Para fortalecer a atuação do Judiciário estadual na solução pacífica de conflitos, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) incorporou 25 novos mediadores e conciliadores ao Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Capital (Cejusc Fortaleza).
Segundo a juíza Suyane Macedo de Lucena, coordenadora do Cejusc Fortaleza, os centros oferecem alternativas mais ágeis, eficazes e humanizadas para a resolução de litígios. “Os conciliadores e mediadores são fundamentais para transformar conflitos em oportunidades de entendimento. Eles facilitam o diálogo e ajudam a desafogar o sistema judiciário, promovendo soluções duradouras e a cultura de paz”, afirma.
Antes de ingressarem na função, os novos integrantes passaram por um processo seletivo que avaliou competências técnicas, interpessoais e práticas. De acordo com Geanne Catunda, chefe do Cejusc Fortaleza, esse cuidado na seleção é reflexo do compromisso com a excelência nos atendimentos. “Buscamos melhorar a qualidade das audiências, com escuta ativa, empatia e diálogo respeitoso”, pontua.
A equipe também foi reforçada com a prorrogação, por um ano, do vínculo de 47 mediadores e conciliadores já atuantes no Fórum Clóvis Beviláqua (FCB), conforme estabelece a Portaria nº 05/2025, publicada no Diário da Justiça Eletrônico Administrativo de 11 de abril. Com isso, o Cejusc Fortaleza passa a contar com 72 profissionais habilitados para atuar em mediações e conciliações.
Para o mediador Germando Oliveira, que passa a integrar a equipe da capital após atuar no Cejusc 2º Grau, a atividade proporciona aprendizado constante. “Estamos sempre evoluindo com as partes, aprendendo novas formas de enxergar os problemas”, observa.
Já a nova mediadora Aline Porfírio destaca o papel transformador do trabalho. “Muitas pessoas chegam presas ao passado. Nosso papel é ajudá-las a olhar para o futuro, construir uma nova realidade. É um exercício de empatia que também nos transforma pessoalmente”, relata.
Ainda em abril, o TJCE inaugurou a 31ª extensão do Cejusc no Estado, instalada no Centro Universitário Fanor Wyden, no bairro Manoel Dias Branco, em Fortaleza. Na capital, já existem outras 17 unidades prestando atendimento pré-processual, o que evita judicializações e contribui para maior celeridade da Justiça estadual.