Magistrados(as) e servidores(as) da Justiça Federal da 4.ª Região (JF4R) participaram, de 7 a 9 de maio, do Encontro Regional da Conciliação e da Justiça Restaurativa, realizado na Subseção Judiciária de Curitiba. O evento foi promovido pela Escola da Magistratura (Emagis) com coordenação do desembargador federal Hermes Siedler da Conceição Júnior e da juíza federal substituta Catarina Volkart Pinto.
A programação contou com painéis e oficinas voltados ao aprimoramento do tratamento adequado dos conflitos, com o objetivo de fortalecer a cultura da pacificação social. O encontro foi motivado pelo aumento da judicialização de conflitos coletivos, a morosidade no trâmite de processos, o volume de demandas judiciais e a implantação recente das Políticas de Justiça Restaurativa e de Soluções Fundiárias no âmbito da JF4R.
Na abertura, o desembargador Hermes Siedler e a juíza federal Luciane Merlin Clève, vice-diretora do foro da Seção Judiciária do Paraná, deram as boas-vindas aos participantes.
No primeiro dia, o coordenador do encontro apresentou a política de conciliação do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Em seguida, a juíza Valéria Ferrioli Lagrasta, da 2.ª Vara da Família e das Sucessões de Jundiaí/SP, conduziu o painel “Método Coletivo Dialogal: solução brasileira de conflitos organizacionais”. A juíza federal substituta Catarina Volkart Pinto também compartilhou “Boas Práticas da JF4R”, e outro painel abordou “Mediação e Povos Indígenas”.
Na quinta-feira (8), o dia foi dedicado à realização de quatro oficinas simultâneas. Já na sexta (9), o encerramento foi marcado por dois debates centrais: “Desafios da Conciliação na JF4R”, conduzido pelo desembargador Hermes Siedler e juízes dos Cejuscons; e “Desafios na Justiça Restaurativa na JF4R”, com a participação da coordenadora do Cejure/RS, Cristina de Albuquerque Vieira, e outros coordenadores regionais.
A juíza Josiane Estivalet, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, mestre em mediação, ministrou a palestra de encerramento com o tema “Novas Perspectivas para a Construção de Consensos”.