A IV Semana de Combate ao Assédio e à Discriminação do Poder Judiciário de Santa Catarina chega ao fim nesta sexta-feira (9/5), com a palestra “Autoconhecimento e Comunicação: as chaves para relacionamentos saudáveis e enfrentamento ao(s) assédio(s)”, ministrada pela desembargadora Hildemar Meneguzzi de Carvalho, no Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC), das 14h às 15h30.
Desde o início da semana, círculos de construção de paz foram realizados em diversas comarcas do estado, como Lages, Itajaí, Timbó e Florianópolis. Os encontros reuniram servidores, estagiários, terceirizados e demais integrantes do público interno em espaços voltados à escuta ativa, acolhimento e fortalecimento de vínculos, promovendo reflexões sobre empatia como ferramenta para a prevenção ao assédio.
Nos dias 6 e 7 de maio, o evento “Envolver e Transformar – PJSC sem Assédio e Discriminação” integrou a programação, em parceria com a Academia Judicial. A quarta-feira foi marcada por duas atividades conduzidas pela desembargadora Hildemar: a palestra “Escuta Ativa e Mediação de Conflitos” e a oficina “Boas Práticas para um Ambiente de Trabalho Saudável”, ministrada em conjunto com os servidores Júlio César Schneider (CPEAMAS) e Ivair Rastirolla (DGP). O dia foi encerrado com uma vivência de ioga, conduzida pela professora Luisa Bresolin de Oliveira, incentivando o autocuidado.
Na quinta-feira, a mesa-redonda “Entre a Cobrança e o Excesso: Assédio Moral no Cotidiano Jurídico” reuniu secretários jurídicos dos gabinetes de 2º grau. Conduzida por Marcelo Dias e Silva, chefe da Divisão de Desenvolvimento e Valorização de Pessoas da DGP, a atividade teve a participação ativa de representantes dos desembargadores Vitoraldo Bridi e Eliza Strapazzon. O debate trouxe reflexões sobre os limites entre cobrança legítima e assédio, a partir de situações reais vividas no ambiente institucional.
A semana reafirma o compromisso do Judiciário catarinense com a construção de ambientes de trabalho mais humanos, respeitosos e inclusivos, e reforça a importância da escuta, da empatia e da ação coletiva para transformar a cultura institucional.
